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Igreja
Vaticano teria minimizado mortes provocadas pelo ditador Pinochet
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS - O Vaticano teria minimizado os relatórios sobre as mortes provocadas pelo ditador chileno Augusto Pinochet após o golpe de 1973 e manifestado sua compreensão e tolerância pelo derramamento de sangue depois do golpe de Estado no Chile, segundo revelações feitas pelo WikiLeaks ontem.
"Como é natural, infelizmente, após um golpe de Estado é preciso admitir que houve derramamento de sangue nas operações de limpeza no Chile", afirmou na época o monsenhor Giovanni Benelli, substituto da Secretaria de Estado, segundo os documentos consultados pela internet na página do WikiLeaks e parcialmente divulgados pela revista italiana "L'Espresso" e pelo jornal "La Repubblica".
As revelações fazem parte da série de documentos divulgada pelo WikiLeaks intitulada Telegramas de Kissinger, com cerca de 2 milhões de registros.
