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Maduro promete aumentar salário mínimo em 45%

DA ENVIADA A CARACAS

A seis dias das eleições presidenciais, o mandatário interino da Venezuela e candidato, Nicolás Maduro, prometeu ontem, num comício realizado diante de trabalhadores, aumentar em até 45% o salário mínimo do país, medida esperada após a desvalorização da moeda em fevereiro.

O aumento será escalonado. O salário mínimo na Venezuela é atualmente de 2.047 bolívares, equivalente a US$ 325 no câmbio oficial, e é reajustado a cada ano, de maneira parcelada, para driblar a inflação anual de cerca de 22%.

Nas contas de Maduro, o aumento desse ano será real, como no ano passado: acréscimo de 32%, acima da inflação de 20,1%, citou.

O candidato da oposição, Henrique Capriles, já havia prometido elevar o salário mínimo em cerca de 40% para compensar "a perda de poder aquisitivo" após a desvalorização de 32% do bolívar diante do dólar, em fevereiro.

O anúncio faz parte do pacote divulgado por Maduro nos últimos dias, que inclui um megaesforço para recuperar o sistema elétrico por causa de apagões em algumas regiões, um programa de combate à corrupção e uma nova ofensiva contra a insegurança, o principal problema segundo os venezuelanos.

A plataforma de assuntos "terrenos" mostra uma mudança de tom em relação ao discursos de seu mentor, Hugo Chávez, que quase sempre evitou tomar como problema combater o aumento da violência, por exemplo.

Nesta semana, está proibida a divulgação na Venezuela de novas pesquisas de opinião. A maioria delas apresentava na semana passada Maduro como favorito, com vantagem entre dez e 18 pontos. A imprensa local pró-Capriles tem citado levantamentos telefônicos que mostrariam uma ascensão do candidato opositor na reta final. Para Luis Vicente León, do respeitado instituto Datanálisis, um fator importante será o nível de abstenção, que segundo ele pode fazer variar em até oito pontos percentuais a quantidade de votos obtidas por cada um. (FM)

Com agências de notícias


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