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Chefe da diplomacia dos EUA deve vir ao Brasil no fim do mês

Viagem de secretário de Estado, John Kerry, ocorreria durante reunião sobre Conselho da ONU

ANDREA MURTA COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE WASHINGTON

Brasil e EUA planejam para ainda este mês a primeira visita oficial do novo secretário de Estado americano, John Kerry, ao país, onde ele deve se reunir com o chanceler Antonio Patriota.

Segundo a Folha apurou, o plano preliminar é levar Kerry a Salvador, e ainda estão em estudo passagens por Brasília e Manaus.

A informação sobre a escala baiana de Kerry foi dada ontem pelo jornal "O Globo".

Na pauta estão temas internacionais, projetos de investimento já sob discussão bilateral e possivelmente uma nova visita da presidente Dilma Rousseff a Washington.

A pauta internacional deve incluir Síria, Irã, Israel e Palestina. Além de estarem entre os temas favoritos do secretário americano, são áreas em que o Brasil possui grau significativo de abertura no exterior.

Existe também a expectativa de voltar a conversar sobre um eventual apoio dos EUA a um assento permanente para o Brasil no Conselho de Segurança da ONU.

Não é coincidência, portanto, que o plano inclua organizar o encontro às margens de um seminário sobre a evolução do Conselho de Segurança, que deve ocorrer na Bahia ao final do mês.

Washington já colocou seu peso por trás de ambição semelhante por parte da Índia, mas ainda hesita em fazer o mesmo por Brasília.

Ao lado de disputas comerciais, desacordo sobre o Oriente Médio e outros, a reforma do Conselho aumentou a percepção de divergências entre Brasil e EUA nos últimos anos.

Após assumir o cargo em fevereiro, porém, Kerry parece disposto a elevar o status do Brasil em Washington.

Pessoas com conhecimento das negociações afirmam que a oferta da viagem partiu do próprio secretário, depois de ele se ver forçado a cancelar uma reunião com Patriota marcada para esta semana em Washington devido a uma viagem ao Oriente Médio.

As equipes dos dois chanceleres tentam agora conciliar as agendas para confirmar uma data, sendo o dia 26 de abril o mais provável.

Sob o mesmo espírito, está em discussão também a nova visita da presidente Dilma a Washington, a princípio planejada para o fim de outubro, segundo afirmam fontes próximas às conversas.

Desta vez, a presidente tem mais chances de contar com honrarias oficiais de chefe de Estado, como jantar formal na Casa Branca e hospedagem na Blair House -a exclusiva residência oficial para hóspedes do presidente dos EUA.

Consultados pela Folha, nem o Departamento de Estado dos EUA nem o Itamaraty comentaram a negociação.

A visita anterior da presidente aos EUA, em 2012, foi considerada discreta demais. A presidente não teve sequer jantar de Estado, diferente de líderes de Índia, Coreia do Sul e Reino Unido.


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