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Jornalista alemão quer ter de volta diários falsos de Hitler

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O jornalista alemão Gerd Heidemann, autor de reportagem que anunciava a descoberta de supostos diários de Adolf Hitler nos anos 1980, voltou à cena e ameaça processos judiciais para obter de volta os manuscritos --que se revelaram falsos, em um dos maiores escândalos do jornalismo no século passado.

Em 1983, a revista "Stern" publicou texto em que dizia ter o "furo do século": 62 volumes pertencentes a Hitler, adquiridos pelo jornalista Heidemann de Konrad Kujau, um vendedor de antiguidades, por US$ 6,1 milhões.

Heidemann afirmou ao jornal "Bild" durante esta semana que o contrato que firmou com a editora da revista previa que os manuscritos seriam entregues a ele dez anos após sua publicação.

Atualmente, a maioria dos papéis está com a editora, mas alguns volumes são exibidos em um museu de história na cidade de Bonn.

O jornalista prometeu que, caso receba os diários, os disponibilizará ao Arquivo Nacional alemão, mas especula-se que Heidemann poderia vendê-los.

Segundo a história divulgada em 1983, os diários corresponderiam ao período entre 1932 e 1945.

A notícia também foi veiculada em série pelos tradicionais jornais britânicos "The Times" e "The Sunday Times", à época recém-adquiridos pelo magnata australiano Rupert Murdoch.

Ficou demonstrado depois que o verdadeiro autor do diário era o próprio vendedor, o que abalou a credibilidade da revista e levou Heidemann e Kujau à prisão no país.


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