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Brasil manteve contato com ambos candidatos

DA ENVIADA A ASSUNÇÃO

Com as relações políticas com o Paraguai suspensas desde a destituição de Fernando Lugo, em junho passado, o governo brasileiro já vinha mantendo conversas com o candidato colorado Horacio Cartes sobre o retorno do país ao Mercosul e temas bilaterais.

Segundo a Folha apurou, diplomatas se encontraram com os principais candidatos --Cartes e o liberal Efraín Alegre-- para se inteirar de suas agendas em assuntos de interesse do país.

O colorado já era visto pelos brasileiros como uma opção de menos conflito em temas sensíveis na relação, como a usina de Itaipu.

Ontem, Cartes se disse disposto a trabalhar com o "país-irmão". "O Paraguai tem tudo para sentar à mesa com o Brasil, um país-irmão, pra trabalhar junto."

Apesar de não ter incluído Itaipu em sua campanha, o colorado não quis revelar se pretende renegociar os preços da energia vendida pelo Paraguai ao Brasil.

O tratado de Itaipu prevê que cada lado fique com 50% da energia. Como o Paraguai só consome aproximadamente 9% do total, vende o restante de sua quota ao Brasil por US$ 8,40 cada MW/h.

O governo brasileiro convocou de volta seu embaixador em junho, em represália à saída de Lugo, e possivelmente só apresentará as credenciais do novo representante ao governo de Cartes, que assume em agosto.

O colorado, que fala português, tem grande afinidade com os chamados "brasiguaios", em sua maioria, produtores de soja, e de quem ele tinha o apoio na eleição.

As eleições eram a primeira condição dos países do Mercosul para o retorno do Paraguai ao bloco.

Não se sabe se os vizinhos vão esperar a posse de Cartes para retirar a suspensão, ou se já o farão na cúpula de Montevidéu, em junho.


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