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Para Kerry, acusado veio da Rússia 'para matar'

Para secretário americano, Tamerlan Tsarnaev "aprendeu algo" no país

FBI interroga pais de suposto autor de ataque de Boston, mas não se sabe ainda o que ele fez no período fora dos EUA

RAUL JUSTE LORES DE WASHINGTON

O secretário de Estado americano, John Kerry, disse ontem que um dos acusados pelas explosões em Boston, Tamerlan Tsarnaev, "aprendeu algo na Rússia e voltou disposto a matar".

Até agora, nem o FBI nem o governo americano revelou o que foi descoberto a partir da cooperação das autoridades russas para saber o que Tsarnaev fez entre janeiro e junho de 2012, quando deixou mulher e filho em Boston para ficar com a família no Daguestão, no sul da Rússia.

Agentes do FBI e russos interrogaram os pais dos dois suspeitos que, depois de uma década nos EUA, voltaram para a Rússia em 2011.

Segundo a rede de TV CNN, o serviço de inteligência russo pediu duas vezes às autoridades dos EUA dados sobre o mais velho dos Tsarnaev.

Tamerlan, 26, foi morto após tiroteio com a polícia na sexta-feira. Seu irmão mais novo, Dzhokhar, 19, encontra-se no hospital desde que foi capturado, no mesmo dia.

Ambos são acusados pelas bombas que mataram três e feriram 260 pessoas perto da linha de chegada da maratona de Boston. Os pais devem ir aos EUA para ver Dzhokhar.

Diante da escassez de novas informações reveladas pelo governo, a mídia americana tenta desvendar o sentido de cada frase dita pelas autoridades.

Durante uma cerimônia em memória do policial Sean Collier, 26, morto em tiroteio no campus do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT) em meio à perseguição aos Tsarnaev, o vice-presidente americano, Joe Biden, declarou que "sejam da central da Al Qaeda ou duas covardes imitações de jihadistas, por que eles fizeram isso?".

Vários analistas discutiram se Biden não teria dado a entender que os dois irmãos planejaram o ataque sozinhos, daí a expressão "imitação de jihadista".


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