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Foco

'Amores' de Cristina Kirchner são tema de livro lançado por jornalista argentino

Obra traz detalhes sobre a relação da presidente com o vice e outras figuras do governo

DE BUENOS AIRES

Um vice-presidente roqueiro e sorridente, um jovem intelectual marxista e determinado, um governador bonachão com cara de galã de telenovela.

São os personagens principais do livro "Los Amores de Cristina" (Planeta), do jornalista Franco Lindner, lançado agora na Argentina com grande repercussão.

"Um dos homens que viram a presidente nua conta que seu corpo é branco e está salpicado de pintinhas infinitas" --assim começa Lindner, editor de política da revista semanal "Notícias", uma espécie de "Veja" local.

Antes que o leitor se anime com o título e a abertura picantes, é bom alertar: não se trata de um livro de fofocas, e sim de um "ensaio político sobre o kirchnerismo por meio do olhar feminino de Cristina", como definiu seu autor à Folha.

Na obra, não há grandes revelações sobre supostos casos secretos, e sim detalhes sobre a relação especial que a presidente mantém com o vice-presidente Amado Boudou, o governador da província do Chaco, Jorge Capitanich, e o vice-ministro da Economia, Axel Kicillof.

"Boudou a chama de mami' e gosta de se vangloriar por aí da relação privilegiada com ela", diz Lindner, que reuniu passagens em que o vice-presidente fala de Cristina com intimidade.

Capitanich seria seu preferido, e há um nebuloso episódio em Nova York no qual os dois estiveram sozinhos e não se sabe o que aconteceu.

Já Kicillof, mentor da estatização da YPF, surge como a grande referência intelectual de Cristina. "Ela o admira por seus conhecimentos e seu charme ao demonstrá-los."

DECISÕES EMOCIONAIS

Resultado de um ano de investigação, o livro é baseado em muitas entrevistas "em off" --entre elas, uma com o então psicanalista de Cristina, que teria afirmado que a presidente sofre de um "leve transtorno bipolar".

"Pode parecer fútil, mas essas coisas são importantes para entender as decisões que ela toma, todas muito emocionais", conclui Lindner. (SYLVIA COLOMBO)


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