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Israel pode vasculhar e-mails de visitantes

Política teve aval de procurador do país

DIOGO BERCITO DE JERUSALÉM

Yehuda Weinstein, procurador-geral israelense, disse ontem que não irá interferir na prática de investigação de e-mails de turistas que chegam ao aeroporto internacional Ben-Gurion, dando chancela a procedimento já levado a cabo pelo Shin Bet, o serviço de segurança do país.

Ele posicionou-se a respeito da questão após uma petição da Acri (Associação para os Direitos Civis em Israel).

"Dadas as limitações da cobertura de Inteligência e da dificuldade de obter informações relevantes sobre cidadãos estrangeiros", a busca em mensagens eletrônicas serve para confirmar ou refutar suspeitas de segurança.

Segundo Weinstein, essas buscas em e-mails são feitas apenas em situações excepcionais, "após outras indicações relevantes incriminadoras serem encontradas".

Ouvida pela Folha, a Acri classificou as investigações de e-mails de turistas como "além do aceitável", já que as mensagens eletrônicas são um "meio privado".

"Vai além da violação da privacidade dos passageiros", disse Marc Grey, um porta-voz da associação.

Os turistas podem se negar a ter os e-mails investigados pelas autoridades no aeroporto. "Mas [a recusa] pode afetar a decisão de emitir ou não um visto", diz Grey.


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