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EUA detêm suspeito de enviar carta letal a Obama
Acusado é de Tupelo, no Estado do Mississipi
Autoridades da cidade de Tupelo, no Estado do Mississipi, nos EUA, detiveram um novo suspeito de participação no caso de envio de cartas com a substância letal ricina ao presidente Barack Obama e ao senador republicano Roger Wicker.
Segundo o chefe de polícia de Tupelo, Tony Carleton, o detido é James Everett Dutschke, que é instrutor de artes marciais.
Ele é o segundo a ser preso suspeito de ter enviado as cartas. Na terça-feira o primeiro suspeito, Paul Kevin Curtis, foi liberado pela polícia com a justificativa de que "a investigação posterior revelou novas informações".
As cartas com ricina foram descobertas na semana passada, quando o país ainda estava abalado com os atentados executados no fim da maratona de Boston, que deixou três mortos e 264 feridos. A carta endereçada a Obama foi achada em estação de triagem a 6 km da Casa Branca.
CASO BOSTON
Ontem, a imprensa russa publicou que um dos suspeitos de realizar o ataque a bomba em Boston conversou com a mãe a respeito de uma "jihad" (guerra santa pelo islã) em 2011. A informação foi obtida por autoridades russas por meio de grampos telefônicos e foi entregue ao FBI, segundo a CNN.
Nos últimos dias, foi revelado que a tchetchena Zubeidat Tsarnaeva e o filho mais velho, Tamerlan, 26, faziam parte de lista de potenciais terroristas feita pelo governo dos EUA desde 2011.