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Governo italiano terá esquerda e Berlusconi

Coalizão entre o Partido Democrata, de centro-esquerda, e o Povo da Liberdade, do ex-primeiro-ministro, é inédita Acordo põe fim a uma indefinição política que vinha desde as últimas eleições parlamentares, no mês de fevereiro
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Enrique Letta, 46, reuniu-se ontem com presidente da Itália, Giorgio Napolitano, 87, na sede da Presidência, em Roma, para comunicar a formação do seu gabinete, acabando com uma indefinição que se arrastava desde a eleição, em fevereiro.

A independente Enma Bonino será a chanceler e Fabrizio Saccomani ocupará a pasta da Economia.

Braço direito do ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi, Angelino Alfano, será ministro do Interior.

Será a primeira vez que o partido de Berlusconi participará de uma coalizão liderada pela esquerda.

Uma das lideranças do PD (Partido Democrata), de centro-esquerda, Letta foi designado pelo presidente italiano para formar governo na última quarta-feira.

Letta aceitou, mas "com reservas", o que lhe deu mais tempo para consultar as demais forças políticas antes de comunicar sua decisão ao chefe de Estado.

Letta é considerado um moderado na cúpula do PD, partido fundado por ex-comunistas.

Um dos grandes desafios dele era obter o apoio do partido de Silvio Berlusconi, ex-primeiro-ministro e atual líder do PDL (Povo da Liberdade), segundo colocado nas eleições gerais deste ano.

Antes de encontrar Napolitano, Letta teve uma reunião de mais de duas horas com Berlusconi.

Contava a favor da coalizão o fato de um tio de Letta, Gianni, ser muito próximo do ex-primeiro-ministro.

Enrico Letta deve fazer o juramento para seu cargo hoje à tarde.


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