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Líderes religiosos tentam provocar 'guerra judicial'

DE WASHINGTON

Líderes evangélicos dos EUA já reagiram ao aumento da pressão das organizações seculares que pedem o fim da isenção fiscal para igrejas que fazem proselitismo político.

A Aliança em Defesa da Liberdade, organização evangélica baseada em Washington, organiza em outubro o Dia do Púlpito Livre, pelo direito de pastores e padres se manifestarem politicamente.

Os pastores são estimulados a fazer sermões, "baseados nos ensinamentos bíblicos", em que apoiem ou critiquem candidatos. Em 2008, 33 pastores participaram; em 2012, o número foi a 1.500, em plena campanha presidencial.

Vários pastores apoiaram candidatos ou falaram contra o presidente Barack Obama. A estratégia da organização é que o IRS processe um deles para iniciar uma guerra judicial que chegaria até a Suprema Corte -seria a maneira de derrubar a lei de 1954 que veta campanha para entidades isentas de impostos.

"Esperamos que o IRS desafie um pastor para lutarmos na Justiça", disse Erik Stanley, consultor da Aliança, à Fox News. "A regra de 1954 é inconstitucional." O grupo oferece ainda bolsa para formar advogados que "defendam a religião do secularismo".

A organização enviou à Folha mensagem dizendo que "há um direito inerente aos pastores de fazer os sermões sem precisar temer as investigações do IRS, que pode punir uma igreja por algo que o pastor falou no púlpito".


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