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Mutilação de soldado morto abala oposição

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A organização de direitos humanos Human Rights Watch (HRW) condenou um vídeo amador postado na internet anteontem que mostra um rebelde sírio arrancando e mordendo o coração de um soldado do Exército morto.

O rebelde foi identificado pela HRW como Abu Sakkar, um dos fundadores da brigada Omar al-Farouq na cidade de Homs. Não está claro se essa brigada opera sob o comando do Exército Livre da Síria, o principal braço armado da oposição no país.

O vídeo provocou indignação tanto entre os partidários do ditador sírio, Bashar al-Assad, como entre figuras da oposição. Para a HRW, as imagens mostram como a guerra civil na Síria se transformou rapidamente numa batalha de ódio sectário e assassinatos por vingança.

"Juro por Deus, vamos comer seus corações e seus fígados, seus soldados de Bashar, o cão", diz o homem identificado como Sakkar para companheiros fora de quadro no vídeo que aplaudem e gritam "Allahu akbar (Deus é grande, em árabe)".

LEIS DE GUERRA

A mutilação de corpos de combatentes, mesmo que já mortos, é proibida por diversas leis de guerra.

Segundo o Comitê Internacional da Cruz Vermelha, essa norma existe pelo menos desde 1907, quando foi estabelecida na Convenção de Haia.

Além disso, ela também está presente em outras normativas, como as das Convenções de Genebra.


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