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China cresce de uma forma mais igual, diz embaixador

Para ele, crescimento está abaixo do previsto, mas é mais 'equilibrado'

Diplomata acredita que apoio chinês a Roberto Azevêdo em eleição da OMC é bom exemplo de coordenação dos países

DE SÃO PAULO

O embaixador da China no Brasil, Li Jinzhang, defendeu ontem, em São Paulo, que a economia de seu país está crescendo "a uma velocidade menor, mas de forma mais equilibrada".

No primeiro trimestre deste ano, a taxa de crescimento foi de 7,7% --abaixo da expectativa do mercado de 8% e dos 7,9% registrados no quarto trimestre de 2012.

"A economia chinesa está se tornando mais moderna", afirmou Li, durante o Fórum de Debates Brasil-China, promovido pela Faculdade Cásper Líbero ontem.

"No primeiro trimestre, a contribuição dos investimentos para o crescimento reduziu-se de 50% em 2012 para 30%, enquanto a de consumo subiu para 55%. A do setor de serviços superou a da indústria por três trimestres consecutivos", completou.

Segundo o diplomata, a China tem impulsionado a industrialização no país e a modernização agrícola.

Ele ainda destacou a rapidez com que cresceu o comércio entre Brasil e China --que hoje é o principal parceiro brasileiro e um dos maiores investidores no país. Brasília, por sua vez, é a principal parceira de Pequim na América Latina.

Nos últimos 20 anos, a balança comercial entre os dois saltou de US$ 1 bilhão, em 1993, para US$ 75,5 bilhões, em 2012, segundo o Brasil.

"As relações sino-brasileiras já superaram o âmbito bilateral com suas influências estratégica e global cada vez mais proeminentes", disse Li.

Ele afirmou ainda que a China "apoiou firmemente" a candidatura do brasileiro Roberto Azevêdo, eleito diretor-geral da OMC (Organização Mundial do Comércio)."Esse caso pode ser tomado como um exemplo de coordenação entre parceiros."

O seminário contou com a participação de jornalistas, empresários e acadêmicos.


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