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Rebeldes matam 23 membros do Hizbullah

Segundo insurgentes sírios, Fadi al-Jazzar, chefe militar do grupo, foi morto no conflito

DIOGO BERCITO DE JERUSALÉM

Os confrontos pelo controle da cidade síria de Quseir, iniciados anteontem, deixaram ao menos 23 mortos entre membros do grupo extremista libanês Hizbullah, de acordo com ativistas sírios. Uma das vítimas seria Fadi al-Jazzar, comandante militar do grupo.

Segundo os rebeldes, 20 soldados sírios também morreram nos embates, além de 48 opositores e quatro civis.

Se confirmada, a informação reforça a participação do Hizbullah, considerado terrorista por EUA e Israel, no conflito entre insurgentes e tropas leais ao ditador Bashar al-Assad, um tradicional aliado do grupo libanês.

Em entrevista ao jornal argentino "Clarín", publicada anteontem, Assad negou haver tropas estrangeiras atuando no país. "Temos um Exército e forças de segurança. Não precisamos de Irã ou Hizbullah para isso", afirmou.

Ontem, os rebeldes do Exército Livre da Síria disseram ter disparado mísseis contra bases do Hizbullah em solo libanês.

PONTO ESTRATÉGICO

Perto da fronteira com o Líbano, Quseir esteve por mais de um ano nas mãos dos insurgentes. Sua posição é estratégica para o transporte de suprimentos e armamentos trazidos do Líbano pelos rebeldes, que levam a carga contrabandeada até a cidade síria de Homs.

Para o regime, Quseir é importante porque liga Damasco à costa mediterrânea, onde a presença alauíta --uma vertente do xiismo da qual Assad faz parte-- é grande.

No domingo, soldados do Exército sírio teriam contado com a ajuda de militantes do Hizbullah para atacar Quseir. A operação teria permitido a retomada total da cidade, segundo a agência estatal de notícias Sana.

Mas a notícia de baixas entre integrantes do Hizbullah sugere uma contraofensiva rebelde. Funcionários libaneses confirmaram que ao menos quatro funerais foram realizados ontem para combatentes do grupo.


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