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Bachelet vence com folga inéditas primárias no Chile

Socialista enfrentará conservador Longueira para tentar voltar à Presidência

Presidenciais são em novembro; coalizão de ex-presidente tem 71% dos votos, contra 26,7% das siglas governistas

DE SÃO PAULO

A ex-presidente do Chile Michelle Bachelet venceu com folga ontem inéditas eleições primárias no Chile e reforçou o favoritismo para as presidenciais de novembro, na qual tentará levar sua coalização centro-esquerdista de volta ao poder no país.

Bachelet enfrentará o ex-ministro da Economia Pablo Longueira, que venceu as primárias da conservadora Aliança, do atual presidente chileno, Sebastián Piñera.

As primárias realizadas pela primeira vez no país atraíram 3 milhões de eleitores, ou cerca de 25% do eleitorado.

Com 99,80% dos votos apurados, a coalizão de Bacchelet, a Nova Maioria, liderada pela Concertação, obteve 71,06% dos sufrágios, contra 26,79% da Aliança.

O poder de convocatória de Bachelet, que governou o Chile entre 2006 e 2010, são vistos como um aliado para vitória em novembro, quando o voto será voluntário pela primeira vez.

Dentre os votos obtidos pela Concertação, Bachelet teve obteve 74,46% dos votos, contra 12,04% de seu ex-ministro da Economia, Andrés Velasco, o principal de seus três oponentes. Os dois pertencem ao Partido Socialista.

ULTRACONSERVADOR

No campo governista, houve uma acirrada disputa. Longueira, da ultraconservadora União Democrata Independente (UDI), obteve 51,32% dos votos, contra 48,67% do ex-ministro da Defesa Andrés Allamand, do Renovación Nacional (RN), mesmo partido de Piñera.

Allamand reconheceu a derrota e disse que pretende apoiar o aliado político no pleito presidencial. Os dois partidos entraram diversas vezes em atrito durante os três anos de governo de Piñera, marcados por insatisfação nas ruas apesar dos bons índices econômicos.


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