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Foco

Ex-misses enfrentam problemas com a Justiça em diversos Estados venezuelanos

DE SÃO PAULO

"A lista de corpaços do crime' segue crescendo", titulou o jornal "Últimas Noticias", o mais vendido da Venezuela, para noticiar a prisão da modelo Victoria López, 34, ex-Miss Estado de Anzoátegui 2000 e semifinalista do prestigioso Miss Venezuela do mesmo ano.

López foi acusada pelo ministro do Interior do país, Miguel Rodríguez, de ser quem "administrava e manejava todo o círculo de negociações" mantido pelo prefeito de Valencia, o chavista Edgardo Parra, preso no sábado por supostamente comandar um "gabinete paralelo" para desviar recursos públicos.

A modelo, filha de um empresário de TV regional, namora o filho de Parra, diz a mídia venezuelana. Nem ela nem seus representantes se pronunciaram até agora.

O caso da ex-miss reacendeu tema popular: as rainhas da beleza acusadas de práticas ilegais. O texto do "Últimas Noticias" cita ao menos outras três famosas que enfrentam acusações no país desde setembro de 2012.

As acusadas de ligação com o narcotráfico --ou com chefes do negócio, apelidados ironicamente de "executivos de alto risco"-- já têm alcunha usada em outros países, como Colômbia e México: narcomisses ou narcomodelos. Adaptado ao caso venezuelano, é usado o termo "narcomami", que incorpora o vocativo local "mami".

Antes de a ex-miss Anzoátegui virar notícia, causou controvérsia o caso de Gabriela Fernández, 27, ex-miss Estado de Zúlia e semifinalista do Miss Venezuela, presa há um ano acusada de ser testa de ferro do narcotraficante colombiano Daniel "El Loco" Barrera. Ela segue detida.

Também em setembro de 2012 foi presa a modelo e atriz Karla Osuna, 21, que participava de humorísticos na TV. Foram encontrados em sua camionete 200 kg de cocaína. Em agosto, a Justiça determinou que ela deve esperar pelo julgamento detida.

Já Jimena Araya, a "Rosita", atriz e vedete de programas humorísticos, foi presa por 11 dias no ano passado, acusada de participar de uma trama para a fuga do líder do presídio de Tocorón, no centro do país. Ela nega participação no episódio.

Liberada, ela confirmou sua filiação ao partido de oposição Podemos.

"Estão fazendo uma investigação [sobre a fuga do presídio]. Quem estiver livre de pecado que atire a primeira pedra", disse "Rosita", em entrevista na TV há dez dias.


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