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Governo e oposição divergem sobre risco de guerra e trocam acusações

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE MAPUTO

Governistas e oposicionistas trocaram acusações em entrevistas separadas à Folha.

Para o porta-voz da Renamo, Fernando Mazanga, o acordo de 1992 foi "mal resolvido". "Preconizava um Exército de 30 mil homens, metade de cada lado. O governo incluiu só 5.000 da Renamo. Nunca quis integrá-los, para chegar às eleições e acusá-la de ter homens armados."

Desde 1992, a oposição nunca venceu a eleição presidencial --a Frelimo, que antes governava como partido único, ganhou com Joaquim Chissano, em 1994 e 1999, e com Guebuza em 2004 e 2009.

"O que a Renamo pretende são eleições livres, justas e transparentes", afirma Mazanga. Mas o descontentamento da oposição, diz ele, vai além do sistema eleitoral.

"Esta polícia comete mais crimes que os criminosos. Há muita matéria-prima para guerra, porque há um descontentamento generalizado."

O porta-voz da Frelimo, Damião José, acusa a oposição de tentar inviabilizar as eleições por saber que não conseguirá vencê-las. Nega falhas na integração da Renamo ao Exército e a partidarização do Estado, assim como o risco de guerra: "A própria Renamo diz não estar interessada". (JC)


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