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Palhaços no México condenam uso de fantasia em homicídio

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Palhaços reunidos em um congresso na Cidade do México condenaram o fato de o assassinato de um dos principais líderes do narcotráfico no país, na semana passada, ter sido cometido por alguém vestido como eles.

Os cerca de 500 profissionais reunidos para debater os rumos do ofício na América Latina se disseram muito tristes que o criminoso tenha se fantasiado de palhaço para efetuar o homicídio.

Eles insistiram que nenhum verdadeiro membro da profissão teria sido o autor.

O traficante Francisco Rafael Arellano Félix foi morto na sexta-feira num resort em Los Cabos por um atirador que usava uma fantasia de palhaço, com peruca e um nariz de borracha.

Tomas Morales, um dos líderes dos palhaços, diz ter certeza de que o assassino não era palhaço profissional.

Ele disse que palhaços no México se conhecem bem uns aos outros e que seus trajes e maquiagens são personalizados e reconhecíveis.

"Posso jurar pela alma da minha mãe que não era um palhaço. Não somos assim, não somos violentos", disse Morales, cujo traje inclui cabelos crespos azuis e cartola.

Bufon Marley, nome artístico de Alberto Villanueva, 49, que se veste como um bobo da corte medieval, disse que é triste que isso tenha acontecido.

"Não acho que o assassino tenha alguma coisa a ver com a gente. Fazemos o contrário". Para ele, o crime não prejudicará a profissão. "Em nossas comunidades as pessoas nos conhecem".

Ele disse que há casos de ladrões que roubam fantasias para cometer crimes. "Já nos roubaram veículos, roupas, maquiagem... Com as ferramentas que trabalhamos, eles cometem roubos".

Os palhaços realizaram por 15 minutos uma "gargalhada geral" contra a violência.


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