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Da prisão russa, brasileira faz apelo por preservação do Ártico

Greenpeace diz que Rússia agora acusa ativistas de dois crimes

DE LONDRES

De sua prisão na Rússia, a bióloga brasileira Ana Paula Maciel, 31, lançou ontem um apelo pela preservação do Ártico, a mesma causa pela qual ela e outros 29 colegas foram capturados.

O pedido foi feito por meio de uma carta aberta, datada de 23 de outubro. Na mensagem, a gaúcha pede para que as pessoas tentem usar menos derivados do petróleo.

"Creio que não estariam indo procurar petróleo no Ártico se não houvesse quem o utilizasse", afirma. "Promete que vai tentar", pede a ativista a quem a lê, "e eu vou saber que esse mês presa não foi em vão".

Na carta, ela também agradece ao apoio que tem recebido, em especial "do governo e do povo brasileiro".

JUSTIÇA

O Greenpeace informou ontem que as autoridades russas oficializaram a acusação de vandalismo contra os 30 ativistas presos desde setembro, mas ainda não anularam a de pirataria.

Na semana passada, a Justiça russa anunciou que trocara de pirataria para vandalismo a acusação. A decisão era um alento, porque a primeira prevê pena de até 15 anos de prisão, e a segunda prevê 7.

O temor, agora, é que ambas sejam somadas.

Os 30 foram presos em 19 de setembro no navio Arctic Sunrise, no Ártico, quando protestavam contra a estatal russa de gás e petróleo Gazprom. Eles alegam que a manifestação era pacífica.

O Greenpeace anunciou ainda que os 30 ativistas presos seriam transferidos de Murmansk, no norte do país, para São Petersburgo, segunda maior cidade russa. Com isso, a situação dos presos pode melhorar, porque o inverno em São Petersburgo é menos rigoroso. (LC)


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