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Obras de arte tomadas por nazistas são recuperadas
Picasso e Matisse estão entre os autores das peças
A polícia alemã recuperou 1.500 quadros que haviam sido confiscados de colecionadores judeus por forças nazistas, informou a revista alemã "Focus".
As obras, que estavam na casa de Cornelius Gurlitt, 80, em Munique, são avaliadas em mais de US$ 1 bilhão (cerca de R$ 2, 2 bilhões), segundo a revista.
Entre as peças, há pinturas de Pablo Picasso (1881-1973) e Henri Matisse (1869-1954). O suspeito vivia da venda --ilegal-- de algumas das obras de arte.
Uma equipe de inspetores investiga o caso desde 2011, quando Cornelius Gurlitt, filho de um negociador de arte, foi parado na alfândega ao voltar da Suíça, por excesso de dinheiro.
As obras apreendidas foram levadas ao estado da Baviera, onde uma historiadora tenta estabelecer autorias e valores dos quadros, afirma a publicação alemã.
No fim de outubro, uma comissão holandesa apontou 139 obras, entre elas oito pinturas pertencentes ao famoso Rijksmuseum, como originárias de roubos praticados por nazistas.