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Análise
Para os iranianos, França, e não os EUA, é 'le grand Satan' da vez
SAEED KAMALI DEHGHAN DO "GUARDIAN", EM GENEBRAA atuação da França em Genebra gerou perplexidade no Irã. Os iranianos se decepcionaram com o fato de o país ter desafiado os EUA e bloqueado um acordo temporário, defendendo que sanções não acabem no curto prazo.
A agência de notícias estatal Irna divulgou que empresários iranianos disseram querer reduzir relações com a França, por sua "atitude aventureira" em Genebra.
Alguns iranianos comentaram, brincando, que a França se tornará inimiga número 1 do Irã, tomando o lugar dos EUA como "le grand Satan".
A conta do Twitter que especialistas chancelam como sendo do gabinete do aiatolá Ali Khamenei postou que "autoridades francesas têm sido abertamente hostis ao Irã".
O jornal iraniano ultraconservador "Keyhan", cujo diretor é nomeado por Khamenei, descreveu o chanceler francês Laurent Fabius como "criado do regime sionista".
