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França vai mandar mil homens para África central

República Centro-Africana vive violência

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O ministro da Defesa da França, Jean-Yves Le Drian, anunciou que o país enviará mil soldados à República Centro-Africana, por um período de cerca de seis meses, para apoiar uma força africana na tentativa de "restabelecer a ordem no país".

"A França acompanhará uma força africana, com militares de países vizinhos, para fazer com o que o massacre cesse", disse Le Drian.

O país, que foi colônia francesa e se tornou independente em 1960, vive uma onda de violência desde a deposição do presidente François Bozizé, em março.

Na semana passada, o ministro francês das Relações Exteriores, Laurent Fabius, disse que o país africano estava "à beira do genocídio".

Anteontem, Paris enviou ao Conselho de Segurança da ONU um projeto para reforçar a Missão Internacional de Apoio à República Centro-Africana (Misca), que já atua no país, e transformá-la em uma força de paz.

No mesmo dia, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu que entre 6.000 e 9.000 "capacetes azuis" fossem enviados ao país.

Segundo a ONU, sem uma ação "rápida e decisiva", há o risco de que a crise "fuja totalmente ao controle e se agrave dentro de um conflito étnico e religioso" entre cristão e muçulmanos.

Gérard Araud, embaixador francês na ONU, estima que a resolução possa ser adotada na próxima semana.

Para Christian Mukosa, da Anistia Internacional, "é muito importante que os franceses não fiquem apenas na capital e sigam para Bouca e para outras cidades onde acontecem sérios abusos aos direitos humanos".

A França tem atualmente 410 militares no aeroporto da capital, Bangui.


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