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Brasileiro é um dos 33 mortos em queda de avião da Embraer

Aeronave da moçambicana LAM com destino a Angola caiu em parque na Namíbia; não houve sobreviventes

Empresário Sérgio Soveral administrava indústria em Portugal, com sucursais em Angola e Moçambique

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O empresário brasileiro Sérgio Miguel Pereira Soveral, 33, que também tem cidadania portuguesa, está entre os 33 mortos deixados por um acidente aéreo na Namíbia.

Soveral era administrador da empresa portuguesa de transporte de mercadorias Joluso, com sede em Rio Maior, 80 km ao norte de Lisboa, e com sucursais em Angola e Moçambique. A Joluso foi fundada pelo pai de Sérgio, José Luís, em 1986.

O voo TM 470 da moçambicana LAM desapareceu anteontem quando ia da capital de Moçambique, Maputo, para Luanda, capital de Angola. Não houve sobreviventes.

Os destroços da aeronave, completamente carbonizados, foram encontrados ontem, no parque nacional Bwabwata, no nordeste da Namíbia, em área de difícil acesso e com animais silvestres, como leões e elefantes.

Estavam a bordo seis tripulantes moçambicanos e 27 passageiros: dez moçambicanos, nove angolanos, cinco portugueses, um francês e um chinês, além do brasileiro.

A aeronave, um modelo E190 fabricado pela brasileira Embraer, tem capacidade para até 114 passageiros.

INVESTIGAÇÃO

Ainda não há informações sobre as causas do acidente. Segundo um técnico do aeroporto, que pediu para não ser identificado, o avião teria caído devido ao mau tempo.

Um guarda-florestal disse que as caixas-pretas do avião foram achadas e entregues aos investigadores.

Em comunicado enviado ontem, a Embraer lamentou o acidente e informou que vai enviar uma equipe de técnicos para o local da queda.

A empresa diz que se colocou à disposição das autoridades locais.

Segundo a Embraer, o avião, de número de série 581, foi entregue à LAM em novembro do ano passado. A LAM informa que, desde então, a aeronave já havia realizado 2905 horas de voo.

Em outubro, 13 pessoas morreram em outro acidente com uma aeronave da Embraer, um bimotor EMB 120, que caiu após decolar do aeroporto de Lagos, na Nigéria.

O acidente é o mais grave na história da aviação civil de Moçambique desde a misteriosa queda do avião do presidente Samora Machel, em 1986, na África do Sul, no qual morreram 34 pessoas.

Em 2011, a União Europeia proibiu a LAM de voar em seu espaço aéreo. A compra do avião da Embraer fazia parte de um programa de renovação da frota da empresa.


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