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Paraguai dá aval à entrada de Caracas no Mercosul

Presidente Cartes assina protocolo de adesão, que segue para o Senado

Decisão abre caminho para encerrar impasse sobre Venezuela como membro do bloco, que se arrasta desde 2012

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O presidente do Paraguai, Horacio Cartes, assinou ontem o protocolo de adesão da Venezuela ao Mercosul e o enviou ao Senado para que seja ratificado, anunciou o chanceler paraguaio, Eladio Loizaga.

"Com esse ato, vamos reinstitucionalizar o Mercosul. A decisão foi autônoma, pensada e discutida", afirmou Loizaga, que negou ter havido pressão dos outros membros do bloco.

No Senado, o Partido Colorado, de Cartes, possui maioria, e a tendência é que o protocolo seja aprovado. "Vamos dar tranquilidade à região", afirmou o presidente do Congresso, Julio César Velázquez.

Os senadores decidirão se aprovam o status da Venezuela de membro pleno ou exigem de Caracas que o país deixe o Mercosul para serem cumpridos, dentro do Congresso paraguaio, os trâmites da inclusão venezuelana.

O Paraguai havia sido suspenso do Mercosul na cúpula de junho de 2012, por decisão dos outros membros --Argentina, Brasil e Uruguai-- em rejeição à destituição do presidente Fernando Lugo em um julgamento político que durou apenas 48 horas.

Na mesma cúpula, a Venezuela obteve o status de membro pleno. A entrada do país estava sendo travada pelo Senado paraguaio desde 2006.

Assunção não aceitou o ingresso de Caracas e tampouco acatou sua suspensão, alegando que em nenhum momento descumpriu as cláusulas dos tratados que regem o Mercosul.

Na presidência temporária do bloco, a Venezuela anunciou que a próxima cúpula, em Caracas, ocorrerá em 17 de janeiro. Em outubro, durante a visita a Assunção do chanceler venezuelano, Elías Jaua, os países restabeleceram as relações diplomáticas. Mas Cartes afirmou que não irá à reunião do mês que vem.


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