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Colômbia

Prefeito de Bogotá é destituído por Ministério Público e deve recorrer

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS - A Procuradoria-Geral da Colômbia destituiu ontem o prefeito de Bogotá, Gustavo Petro, e o desabilitou para funções públicas por 15 anos por má gestão da crise ocorrida em 2012 por problemas na coleta de lixo.

A decisão é de primeira instância. Petro pode apresentar recurso, que será avaliado pelo mesmo procurador; se a condenação for mantida, haverá eleições em fevereiro para escolher um novo prefeito.

O Ministério Público puniu o prefeito por ele ter ferido "o princípio de liberdade de empresa" e posto em risco "o ambiente e a saúde dos habitantes de Bogotá", segundo uma declaração lida pelo procurador-geral, Alejandro Ordoñez.

"Peço solidariedade ao mundo. Estamos ante um golpe de Estado contra o governo progressista em Bogotá", escreveu no Twitter o ex-guerrilheiro Petro, que foi eleito em 2011 para o período 2012-2015.

O prefeito também emitiu uma breve declaração na qual acusou a existência de uma "Justiça política" no país e pediu tranquilidade à população.

"Pode uma autoridade administrativa que não é do Judiciário destituir quem foi eleito pelo voto popular?", indagou.

Em dezembro de 2012, Bogotá ficou inundada de lixo devido aos problemas no novo sistema de coleta da prefeitura. O prefeito não renovou o contrato dos operadores privados e delegou a tarefa a um operador público, que precisou da ajuda das empresas anteriores.


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