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Americano desaparecido no Irã não era da CIA, alega Casa Branca

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A Casa Branca negou ontem que o ex-agente do FBI Robert Levinson, que desapareceu durante uma viagem ao Irã em 2007, fosse um funcionário de inteligência do governo quando o fato ocorreu, retrucando reportagens publicadas pelo jornal "Washington Post" e pela agência Associated Press.

"Ele não era um funcionário do governo dos EUA quando fez essa viagem", disse disse o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney.

"Como há uma investigação em curso, não vou fazer mais comentários sobre o que ele pode ou não ter feito no Irã", disse Carney, dizendo que a Associated Press foi "altamente irresponsável" em publicar tal informação.

A Associated Press e o jornal "The Washington Post" informaram anteontem que Levinson, 65, não era um cidadão em viagem de negócios no Irã, como o governo dos EUA disse, mas alguém que trabalhava para a CIA.

"Ele estava trabalhando para a CIA, em uma missão não aprovada que, quando foi descoberta dentro do governo, produziu um dos mais graves escândalos da história recente da CIA", afirma a da Associated Press.

Segundo a agência, que disse ter adiado três vezes a publicação da reportagem porque o governo alegava ter pistas promissoras do paradeiro de Levinson, uma equipe de analistas sem autoridade para executar operações de espionagem pagou Levinson para reunir ir ao Irã.

A CIA pagou à família de Levinson US$ 2,5 milhões para evitar uma ação judicial que iria revelar o caso. Três analistas veteranos foram forçados a sair da agência e outros sete foram punidos, ainda segundo a agência.

O advogado da família de Levinson confirmou a versão de que ele era ligado a CIA e estava investigando possível caso de corrupção no Irã. Ele disse que a divulgação de mais detalhes sobre o caso pode aumentar o risco para Levinson, assumindo que ele ainda está vivo --não há evidência disso desde 2011. O Irã diz ignorar o paradeiro dele.


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