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CIA financia combate às Farc na Colômbia há 10 anos, diz jornal

Suposto programa oculto, avalizado por Bush e Obama, deu ao país dados e armas

DE SÃO PAULO

A agência de inteligência americana vem ajudando há uma década o Exército colombiano a combater as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, grupo guerrilheiro que está fragilizado após 50 anos de existência.

A fraqueza decorre do apoio americano, que já permitiu ao governo colombiano matar mais de 20 líderes rebeldes, afirma reportagem do "Washington Post" de ontem.

O programa secreto da CIA fora aprovado pelo presidente George W. Bush no início dos anos 2000, e seguiu sob o governo de Barack Obama, disseram mais de 30 militares e diplomatas ao jornal.

A cooperação funciona em duas frentes: com acesso a informações americanas em tempo real sobre o paradeiro dos líderes rebeldes e, desde 2006, com o envio de armas e de tecnologia militar.

O principal item dado ao país latino-americano é um kit de GPS de US$ 30 mil (R$ 71 mil) que transforma uma bomba sem precisão em um artefato que consegue entrar na floresta e matar um inimigo com baixa chance de erro, caso se tenha sua localização.

Em 2008, a Aeronáutica colombiana lançou mísseis inteligentes americanos através da fronteira com o Equador para matar Raul Reyes, um dos dirigentes das Farc, afirmaram militares americanos.

A ajuda oculta ainda incluiu escutas da NSA (Agência de Segurança Nacional), órgão que monitorou ligações da presidente Dilma Rousseff e de outros líderes mundiais.

O pacote oculto não fez parte dos US$ 9 bilhões destinados ao país no Plano Colômbia, iniciado pelo Exército americano em 2000.

Casa Branca, CIA e o governo da Colômbia não se pronunciaram sobre a reportagem.


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