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Quadrilhas desafiam ONGs humanitárias

DA ENVIADA À COLÔMBIA

A atuação de novos grupos criminosos na Colômbia é um desafio para organizações como o CICV (Comitê Internacional da Cruz Vermelha).

Por um lado, as "bacrins" não têm a ideologia nem das guerrilhas nem dos paramilitares, ou seja, não se consideram em guerra contra o Estado -- na qual teriam de respeitar o direito internacional humanitário.

Por outro lado, elas também geram consequências humanitárias, como deslocamento de pessoas, massacres, extorsão.

Por isso, em maio, a Justiça ordenou que as vítimas das "bacrins" sejam atendidas pela mesma lei aprovada para compensar as vítimas do conflito governo-guerrilhas.

Como se trata de estruturas voláteis, nas quais um líder morto é rapidamente substituído, é mais difícil manter contatos. "A base do nosso trabalho é ganhar confiança", observa Jordi Raich, chefe do CICV na Colômbia.

Para Raich, a situação humanitária da Colômbia vai continuar exigindo esforços e recursos nos próximos anos, ainda que haja acordo de paz entre as Farc e o governo.

Com um orçamento de US$ 32 milhões anuais, Raich diz que doações de governos e empresas só cobrem metade dos gastos.

"Se houver um acordo de paz, a Colômbia vai precisar de muitíssimo apoio, tanto político como financeiro, para implementá-lo. Mas, pela minha experiência, a reação imediata a um acordo é o abandono." (FM)


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