Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mundo

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Espionagem de agência é legal, afirma juiz de NY

Para magistrado, dados acessados pela NSA já são disponíveis a terceiros

Decisão contraria a sentença de outro juiz; palavra final sobre ação de vigilância ficará para Suprema Corte

ISABEL FLECK DE NOVA YORK

A decisão de um juiz federal de Nova York promete esquentar ainda mais o debate sobre o programa de espionagem da NSA (Agência de Segurança Nacional dos EUA).

William Pauley, de uma corte de Manhattan, julgou "constitucional" a coleta de dados de todos os telefonemas de americanos.

A sentença contraria a decisão de outro juiz federal, no último dia 16 em Washington, afirmando que o programa --cuja existência foi revelada pelo ex-técnico da NSA Edward Snowden-- viola a Constituição americana.

Com a nova sentença, a decisão final sobre a legalidade da atuação da agência deve ficar para a Suprema Corte.

Pauley concordou com o argumento do Departamento de Justiça de que o tipo de informação acessada pela NSA já está à disposição de terceiros, como empresas telefônicas, e, portanto, não configura invasão de privacidade.

O governo afirma que a agência teria apenas acesso aos chamados "metadados" --informações sobre os telefonemas, como números envolvidos e horários-- e não ao conteúdo das ligações.

O juiz do tribunal do Distrito Sul de Nova York considerou ainda não haver provas de que as informações tenham sido usadas para outra razão que não a de impedir a ação de terroristas.

A ação havia sido movida pela União Americana pelas Liberdades Civis, com base na Quarta Emenda da Constituição, que garante a proteção contra buscas e apreensões arbitrárias.

O grupo já anunciou que pretende recorrer da decisão em uma corte de apelação --uma instância abaixo da Suprema Corte.

"Estamos extremamente decepcionados com essa decisão, que (...) minimiza as implicações da vigilância do governo na privacidade [dos cidadãos]", afirmou Jameel Jaffer, vice-diretor legal da organização.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página