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Estrangeiras recebem apoio legal e psicológico

DA ENVIADA A ESTOCOLMO

A maioria das mulheres atraídas para se prostituir na Suécia vem de países bálticos e do Leste Europeu, especialmente Romênia, Lituânia, Estônia, Eslováquia e Polônia.

Tailandesas e nigerianas também começam a se destacar nas estatísticas.

"Agora, temos mais casos de romenas. Há alguns anos, o boom foi de lituanas", relata Patrick Cederlöf, coordenador do plano nacional sueco de combate à prostituição e ao tráfico de pessoas.

Quando os policiais preparam uma grande ação para desmantelar uma rede de prostituição, o serviço social aciona abrigos públicos para as prostitutas, quase sempre imigrantes ilegais.

Aquelas que desejam voltar ao país de origem recebem ajuda do governo e de ONGs. "Nosso apoio começa com os documentos, pois muitas estão sem passaporte, confiscados pelos traficantes e cafetões", diz Patrick.

O passo seguinte é encaminhá-las para uma ONG que promove a reintegração das mulheres. "Elas recebem US$ 3.000 para voltar para casa e recomeçar a vida." Devidamente escoltada pela polícia até o destino final.

Implantado em 2010, o plano repatriou 16 prostitutas que se declararam vítimas de tráfico internacional para fins sexuais. Aquelas que decidem ficar na Suécia também podem recorrer a casas de apoio mantidas por entidades religiosas.

"Elas têm acompanhamento psicológico, pois precisam lidar com a vergonha", diz Anna Sander, coordenadora da ONG Talita, que abriga prostitutas.

Ela cita o caso de uma nigeriana. "Ela fugiu da Espanha. Era forçada a se prostituir desde os 16 anos. Foi estuprada, ficou grávida e chegou a pedir asilo, sem sucesso."


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