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Posse 'para todos' terá presença de Clinton

ISABEL FLECK DE NOVA YORK

Após duas décadas de jejum, o Partido Democrata volta hoje ao comando de Nova York, a maior cidade americana --com 8,4 milhões de habitantes-- e que tem quase 70% de seu eleitorado registrado na legenda.

Para selar a conquista, Bill de Blasio será empossado por Bill Clinton, um dos mais populares presidentes democratas --para quem o novo prefeito já trabalhou--, quebrando o protocolo das cerimônias anteriores, sempre comandadas por juízes.

Ao assumir, Blasio encontrará uma cidade com as menores taxas de criminalidade dos últimos anos, Orçamento de US$ 2,4 bilhões --seu antecessor assumiu com deficit de mais de US$ 3 bilhões-- e um volume anual de turistas de 54 milhões.

O democrata reconhece a importância do legado do bilionário Michael Bloomberg, mas o critica por não ter evitado um agravamento da desigualdade social.

Para combater o problema, o novo prefeito propõe elevar os impostos de quem recebe mais de US$ 500 mil por ano (cerca de R$ 97 mil mensais) com a finalidade de financiar projetos de educação.

Se o estilo do novo mandatário desagrada à parcela mais rica dos nova-iorquinos, Blasio encontra forte apoio entre as comunidades negra e latina, cada vez mais numerosas na cidade.

O novo prefeito começou a investir desde já num mandato mais "popular" do que o de Bloomberg.

Num movimento inédito, disponibilizou na internet mil ingressos, de graça, para o público. Segundo ele, o objetivo era fazer "uma posse para todos os nova-iorquinos".

Os convites para a cerimônia em frente às escadarias da prefeitura --sempre um evento fechado para autoridades-- se esgotaram em menos de duas horas.

Uma pesquisa do "New York Times" mostra que Blasio assume com um clima de otimismo: 73% acreditam que ele fará um bom governo, e 41% acham que suas políticas beneficiarão a "todos".


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