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Vítima queria retornar ao Brasil, dizem parentes

DE CURITIBA

Parentes de Malak Zahwe que vivem no Brasil fariam uma homenagem a ela e a outras vítimas do atentado na mesquita de Foz do Iguaçu (PR), às 21h de ontem.

O tio Behjat Zahwe, que vive no Paraná, disse à Folha que a família decidiu se mudar para o Líbano porque a maior parte dos parentes ainda vive lá, onde trabalha com o comércio de bolsas, roupas e maquiagens.

Malak, porém, "preferia o Brasil", segundo o tio. "Ela gostava de lá, mas queria voltar", afirmou Behjat. Malak, segundo familiares, passava boa parte do tempo estudando. Queria ser enfermeira.

A antiga professora da adolescente, Iman Allul, que dá aulas na Escola Libanesa Brasileira, em Foz, disse à rádio BandNews Curitiba que a menina era calma e inteligente.

"O nome dela já diz tudo. Malak significa anjo. Ela era realmente uma menina muito meiga, delicada", afirmou.

A família ainda não sabe se o pai de Malak e seus outros três filhos, que vivem no Líbano, voltarão ao Brasil.

FOZ

Situada na tríplice fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina, Foz do Iguaçu, onde nasceu Malak, tem a segunda maior comunidade árabe do Brasil, atrás de São Paulo. São cerca de 22 mil pessoas, a maioria de ascendência libanesa.

A imigração começou nos anos 50. Os árabes eram atraídos pelas possibilidades de comércio internacional.

Vínculos de moradores da cidade com grupos terroristas já foram investigados pelo Departamento de Estado dos EUA, que acusam descendentes de traficarem drogas, armas e explosivos em favor de extremistas. Nada ficou provado até agora.


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