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Nevasca atinge 100 milhões nos EUA

Nova York está entre cidades mais afetadas; ao menos 11 pessoas teriam morrido no país, a maioria em acidentes

Em torno de 2.400 voos foram cancelados em todo o país, inclusive oriundos do Brasil; frio deve continuar intenso

ISABEL FLECK DE NOVA YORK

A forte nevasca que atingiu 22 Estados americanos ontem obrigou cerca de 100 milhões de pessoas pelo país a mudarem a rotina para driblar o mau tempo. Nos Estados de Nova York e Nova Jersey, os governos decretaram estado de emergência.

Ao menos 11 pessoas teriam morrido no país, a maioria em decorrência de acidentes de trânsito provocados pela pista escorregadia.

Cerca de 2.400 voos foram cancelados em todo o país, e aeroportos importantes da região nordeste, como o JFK, em Nova York, fecharam ainda pela manhã por falta de visibilidade.

Houve cancelamento de dois voos saindo de São Paulo para Nova York, e um fazendo a rota inversa. Na noite de ontem, outros estavam atrasados e sem previsão de partida.

O novo prefeito nova-iorquino, Bill de Blasio, ordenou o fechamento das escolas públicas na cidade e orientou, ainda nas primeiras horas da manhã, moradores e turistas a não saírem às ruas.

"Se vocês não precisarem sair, por favor não saiam", pediu. A temperatura ficou em torno de -12ºC pela manhã, com sensação térmica de -20ºC, por causa do vento. A neve acumulada no Central Park chegou a 15cm.

A expectativa é que as temperaturas sigam baixas no fim de semana.

A nevasca foi vista como o primeiro grande desafio de Blasio, que assumiu o posto na última quarta-feira. A resposta foi considerada rápida, com a remoção da neve das estradas e ruas tendo sido iniciada ainda de madrugada.

O próprio prefeito saiu para retirar neve da calçada em frente à sua casa, no Brooklyn, de onde deve se mudar nos próximos dias para a Gracie Mansion, em Manhattan.

"Vá com a pá lá embaixo, raspe um pouco. Depois levante com os joelhos", instruiu aos jornalistas que o filmavam. Blasio ainda brincou, dizendo nunca ter feito uma conferência com assessores às 4h.

Turistas se abrigavam nas lojas de departamentos para fugir da neve. "Está muito frio lá fora, e as ruas estão muito sujas para caminhar", disse o advogado brasileiro Paulo Varandas, 46, que aproveitou para fazer compras.

Para a família da educadora Marina Buckup, 49, no entanto, a nevasca não alterou a programação na cidade. Recém-chegados a Nova York, eles planejavam passar o dia caminhando e, à noite, enfrentar o vento do alto do Empire State Building.


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