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Ateu se converte e adere à vida ultraortodoxa

DE JERUSALÉM

Assim como há exemplos de ultraortodoxos que trocam a comunidade religiosa pela secular, há também casos como o de Amran Cohen, 33, que passou de ateu a haredi.

"Eu até comia pão durante a Páscoa judaica", diz, referindo-se a uma proibição tradicional, respeitada ainda hoje mesmo por seguidores mais seculares do judaísmo. Hoje, ele se dedica à leitura da Bíblia judaica e à formação de sua família, como parte da comunidade haredi.

À Folha, Cohen afirma que sua percepção religiosa é resultado de encontros com pessoas que o ajudaram a experimentar tanto o laico quanto o sagrado. Ultraortodoxo desde 2004, ele mora hoje com a mulher e três filhas em um bairro conservador.

Entre suas influências estiveram rabinos e religiosos carismáticos que ele encontrou durante seu serviço militar obrigatório. Em sua primeira tentativa de tornar-se mais espiritual, teve oposição da família e recuou. O processo, para ele, foi longo.

Para Cohen, o fato de que alguns haredi buscam o mundo secular é reflexo da pouca flexibilidade das lideranças religiosas.

"Esses garotos fizeram perguntas e não tiveram respostas. Os rabinos não os ouvem", diz.


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