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Contaminação atinge 700 e interrompe cruzeiro nos EUA

Norovírus é suspeito de ter causado vômito e diarreia em passageiros e tripulação do Explorer of the Seas, que partiu de Nova Jersey

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Cerca de 700 pessoas ficaram doentes durante um cruzeiro da Royal Caribbean que teve de retornar ontem, dois dias antes do previsto, ao porto de Bayonne, Nova Jersey (EUA), de onde havia saído.

É o maior número de doentes em um único cruzeiro em 20 anos, segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC). Ao menos 630 passageiros e 54 tripulantes reportaram vômito e diarreia --ao todo, a embarcação carregava 3.050 passageiros e 1.165 funcionários.

Os passageiros do Explorer of the Seas, da Royal Caribbean, desembarcaram durante a tarde, e alguns tiveram que ser hospedados em hotéis da região até que tivessem condições de voltar para suas casas.

Amostras de fezes foram enviadas do navio no domingo e deveriam chegar a Atlanta na segunda-feira, mas houve atraso por causa de burocracias e mau tempo.

Autoridades sanitárias que inspecionaram o navio durante uma parada nas Ilhas Virgens Americanas suspeitam de epidemia por norovírus, que condiz com os sintomas descritos e é altamente contagioso.

O norovírus pode ser transmitido diretamente de uma pessoa para outra, por alimento, pela água ou por superfícies contaminadas.

Em 2006, uma contaminação semelhante deixou cerca de 600 infectados em um cruzeiro da Carnival Cruises.

Uma das passageiras, Shannon Blace, disse em entrevista à CNN que se sentiu em uma "prisão flutuante" por uma semana e criticou a empresa por não saber lidar com uma epidemia a bordo.

A Royal Caribbean divulgou nota garantindo que todo o navio passará por sanitização. A empresa também prometeu a todos os passageiros um reembolso de 50% e um crédito de 50% para uma próxima viagem.

Não é uma compensação adequada, segundo Joseph Angelillo, outro passageiro contaminado: "Duvido que eu vá estar dentro de um navio em alto-mar outra vez na minha vida", disse à CNN.


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