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Scarlett Johansson deixa cargo em entidade humanitária após polêmica sobre comercial
DIOGO BERCITO DE JERUSALÉMA atriz americana Scarlett Johansson deixou ontem o cargo de embaixadora da organização humanitária Oxfam, que ocupava desde 2007, após ser criticada por apoiar uma empresa de Israel com operações na Cisjordânia.
Em nota, Johansson alegou "diferença de opinião fundamental" em relação à Oxfam, que critica os assentamentos israelenses no território que a comunidade internacional considera como sob ocupação e que a população palestina reivindica como seu.
O atrito com a Oxfam se deve ao contrato de Johansson com a SodaStream, que tem uma fábrica na Cisjordânia --por ocasião do evento esportivo Super Bowl, neste domingo, a atriz aparecerá num anúncio da empresa de refrigerantes nos próximos dias.
Após a renúncia de Johansson, a Oxfam disse acreditar que "empresas que operam em assentamentos promovem a contínua pobreza e a negação dos direitos das comunidades palestinas que trabalhamos para apoiar".
Como embaixadora da entidade, a atriz viajou a Índia, Sri Lanka e Quênia para discussões sobre impacto de desastres e pobreza crônica.
