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Obama sinaliza um acordo com oposição por lei de imigração

Proposta do Partido Republicano exclui cidadania, mas oferece status legal a quem cumprir certas condições

Legenda oposicionista busca ser mais flexível com relação ao pleito dos imigrantes, parcela do eleitorado que cresce

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O presidente americano, Barack Obama, sinalizou, em entrevista que foi ao ar ontem pela rede CNN, que pode aceitar proposta de reforma imigratória dos republicanos que não inclua cidadania para estrangeiros que vivam ilegalmente no país.

Se cumprirem certos requisitos, no entanto, esses imigrantes poderão ter sua situação legalizada no país.

O texto apresentado por deputados do partido oposicionista na Câmara de Representantes (de maioria republicana) rejeita projeto aprovado pelo Senado (controlado pelos democratas) no ano passado que prevê a concessão de cidadania.

A declaração dos republicanos prevê que os imigrantes ilegais "possam viver legalmente e sem medo nos Estados Unidos caso aceitem admitir que infringiram as leis, se submetam a verificações rígidas de seus antecedentes criminais, paguem multas e seus impostos atrasados, frequentem aulas de inglês e de educação cívica americana, sendo capazes de sustentar suas famílias [sem ajuda pública]", mas sem receber a cidadania.

Há cerca de 11 milhões de imigrantes ilegais nos EUA, a maioria hispânicos.

Os hispânicos legalizados representam um grupo que cresce e tende a votar nos democratas. Daí a preocupação dos republicanos de fazer um aceno a essa comunidade.

BUSCA POR CONSENSO

Na entrevista, Obama sinalizou que pode aceitar a proposta republicana apresentada pelo presidente da Câmara, John Boehner, para conseguir o acordo sobre a questão de imigração.

"Se pessoas não estão sendo deportadas, as famílias não estão sendo separadas, somos capazes de atrair os melhores jovens estudantes para fornecer ensino ou iniciar negócios aqui e, em seguida, eles podem entrar em um processo regular de cidadania. Eu não acredito que as diferenças [com o projeto do Senado] sejam tão grandes", disse Obama.

Indagado se abrir mão do caminho mais rápido à cidadania poderia levar ao consenso com os republicanos pela reforma do sistema imigratório, Obama não rejeitou a ideia, pois, segundo o presidente, "resolve esses problemas mais amplos, incluindo o reforço das fronteiras, além de garantir que teremos um sistema legal de imigração que funciona melhor do que o atual".

A proposta foi mal recebida por alguns congressistas republicanos que se opõem à oferta de status legal a imigrantes ilegais.

Mas a Casa Branca felicitou o avanço do processo na Câmara e a possibilidade de insistir na opção de oferecer cidadania aos ilegais.


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