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Protesto é disperso com gás na Venezuela

Chavistas e opositores foram às ruas do país ontem; em ato, Nicolás Maduro acusou adversários de tentativa de golpe

Passeatas na última quarta deixaram três mortos; prefeito opositor diz que houve 2 baleados em Chacao

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Manifestantes de oposição ao governo de Nicolás Maduro e a Guarda Nacional entraram em confronto ontem, pelo segundo dia seguido, no município de Chacao. Há relatos de feridos.

Os opositores, muitos deles estudantes, marcharam pelas ruas pedindo, novamente a libertação dos detidos ao longo das manifestações da semana passada.

Em resposta aos protestos contra sua gestão que estouraram na semana passada, Maduro discursou ontem na em Caracas, no evento intitulado "Marcha pela Paz".

Ele acusou os líderes da oposição, especialmente Leopoldo López, a quem chamou de "fascista", de tentar incitar a revolta popular para derrubar seu governo.

Simultaneamente, um ato em outro bairro da capital pedia a renúncia do chavista.

Os opositores em Chacao haviam tentado bloquear uma estrada anteontem. Foram dispersos pela Guarda Nacional com bombas de gás lacrimogêneo e jatos de água.

Segundo o prefeito de Chacao, Ramón Muchacho, adversário de Maduro, duas pessoas foram baleadas, e vários casos de asfixia foram atendidos nos hospitais.

Iniciados na quarta, os protestos têm como alvo a insegurança, a inflação e a escassez de produtos no país.

A Procuradoria-Geral da Venezuela informou na sexta-feira que, das 99 pessoas detidas por suposta relação com os atos de violência nos protestos, 25 foram liberadas.

TWITTER

Ainda na sexta, o microblog Twitter informou que as imagens da rede social estavam sendo bloqueadas na Venezuela e que o governo poderia estar por trás da medida. A companhia de telecomunicações local negou o bloqueio as imagens.

Ontem, o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, afirmou estar "profundamente preocupado" com o acirramento das tensões no país.


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