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Político argentino defende maconha legal

Secretário de Segurança negou, porém, declaração de que país seja produtor da droga

LÍGIA MESQUITA DE BUENOS AIRES

O secretário de Segurança da Argentina, Sergio Berni, defendeu a legalização da maconha no país como forma de combater o tráfico de drogas.

Em entrevista a uma rádio, Berni disse que pessoalmente é a favor da legalização da droga, em toda sua cadeia de produção e comercialização. "Descriminalizar só o consumo acaba não sendo efetivo", afirmou o secretário ao programa "Tierra de Locos", da Rock & Pop.

Para defender seu argumento, Berni citou o famoso traficante colombiano Pablo Escobar, morto em 1993: "Ele dizia que não há possibilidade matemática de que as perseguições policias ganhem do narcotráfico. E é verdade. É a luta do gato com o rato".

O funcionário da Casa Rosada também disse que a Argentina precisa promover um debate "sério e responsável" sobre o tema, por meio de seus parlamentares. "Não há muitas experiências no mundo e isso precisa ser observado. Vários ex-presidentes como de Colômbia e Brasil [César Gavíria e Fernando Henrique Cardoso] já reconheceram que a luta contra o tráfico fracassou."

As declarações do secretario de Segurança foram dadas em meio a uma polêmica sobre as drogas no país.

Na semana passada, o ministro da Defesa, Agustín Rossi, afirmou que a Argentina é também um país produtor de entorpecentes.

A declaração de Rossi foi desmentida por outros integrantes do governo: Berni e o chefe de gabinete da Presidência, Jorge Capitanich.


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