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Secretário de Defesa dos EUA propõe redução do Exército

Sem militares no Afeganistão, país poderia ter menor efetivo desde a Segunda Guerra

ISABEL FLECK DE NOVA YORK

O secretário de Defesa, Chuck Hagel, apresentou ontem um plano de Orçamento para 2015 que pode reduzir o Exército americano ao seu menor efetivo desde a Segunda Guerra mundial.

Segundo Hagel, a proposta -que terá que ser aprovada pelo Congresso- reflete "a magnitude dos desafios fiscais" dos EUA. "Há decisões difíceis pela frente. Esta é a realidade com que temos que conviver", disse, em entrevista coletiva.

O Departamento de Defesa propõe diminuir o número de militares dos atuais 520 mil para algo entre 440 mil e 450 mil ""o menor efetivo desde 1940.

O Orçamento, de US$ 496 bilhões, prevê ainda acabar com a frota dos antigos aviões de ataque A-10, desenvolvidos na década de 70 para destruir tanques soviéticos ""uma economia de US$ 3,5 bilhões nos próximos cinco anos"" além de cortes em alguns benefícios para militares.

A previsão de retirada dos militares do Afeganistão neste ano, que marcará o fim da ocupação no país, contribuiu para a decisão sobre o enxugamento do Exército.

"Pela primeira vez em 13 anos, estamos apresentando ao Congresso um orçamento que não é de guerra. Esse é um orçamento decisivo, porque começa a redefinir [a Defesa]", disse Hagel.

Essa "redefinição" da Defesa americana passaria por uma mudança de direcionamento estratégico, com um enfoque cada vez maior à Ásia ""em especial, às ameaças cibernéticas da China"" e aos grupos afiliados à Al Qaeda na África.

Funcionários do Pentágono consideram que a redução do ainda garantiria uma força militar "capaz de derrotar qualquer adversário".


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