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Governo Clinton temia impactos do avanço do Mercosul em 1997

Assessores aconselharam presidente a agir para garantir comércio

ISABEL FLECK DE NOVA YORK

Seis meses antes de sua primeira e única viagem ao Brasil como presidente dos EUA, em 1997, Bill Clinton foi informado por assessores sobre a necessidade de agir rápido para garantir o comércio com os países da América do Sul.

Os principais temores eram a possível expansão do Mercosul sobre o continente, um acordo de livre comércio do bloco com a União Europeia e a aproximação da China.

"Se nós não agirmos, nossos competidores vão. O Mercosul está desenvolvendo uma união aduaneira com ambição de se expandir para toda a América do Sul, e a União Europeia começou um processo para estabelecer um acordo de livre comércio com o Mercosul", diz email enviado ao presidente em abril de 1997.

O registro faz parte da primeira leva de documentos dos dois mandatos do democrata liberados pela Biblioteca Presidencial Clinton.

Porém, o acordo de livre comércio com a Europa está emperrado até hoje, e o Mercosul apenas agora avança lentamente, incorporando novos parceiros, como a Venezuela.

Apenas o último ponto se concretizou, com a China passando os EUA e assumindo o posto de principal parceiro comercial do Brasil, em 2009.

Os papéis liberados se concentram especialmente nas discussões sobre reforma de saúde durante o governo Clinton, mas há ainda registros sobre a posição dos EUA no massacre de Ruanda, em 1994.


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