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ONU critica que opositor esteja isolado em prisão

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O relator sobre tortura da ONU, Juan Méndez, criticou ontem o fato de o opositor venezuelano Leopoldo López estar em confinamento solitário em uma prisão militar.

"É verdade que as prisões venezuelanas são lugares muito perigosos. E é exatamente por isso que pedi várias vezes para ir visitá-las. Mas é possível proteger um preso sem colocá-lo em isolamento", disse Méndez em uma entrevista à margem da vigésima sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra (Suíça).

"Mas o problema é: por que o detiveram?. O fato de organizar uma manifestação pacífica não é razão para ser detido. Menos ainda em uma prisão militar e em confinamento solitário", acrescentou o relator.

Na semana passada, o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Elias Jaua, dissera que López estava em uma prisão militar para que fosse preservada a sua segurança.

O governo venezuelano acusa o oposicionista de incitar atos de violência.

O relator da ONU disse também que recebeu denúncias sobre dois casos de tortura em delegacias.

"Os casos eram críveis, por isso pedimos ao governo que nos respondesse, mas ainda não recebemos nenhuma resposta."

Méndez disse que pediu três vezes ao governo que permita que visite o país.

ENFRENTAMENTOS

Ontem, 16 pessoas ficaram feridas em Mérida quando membros da Guarda Nacional Bolivariana e da polícia local tentaram derrubar barricadas que moradores haviam erguido próximo a suas casas.

O Ministério Público informou que 14 funcionários de diversos corpos de segurança estão presos por supostos envolvimentos em violação de direitos humanos nos protestos.


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