Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mundo

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Ex-guerrilheiros têm de superar preconceito

EM NOVA YORK

Para Alejandro Eder, o "estigma" que a sociedade impõe é o maior desafio dos ex-guerrilheiros no retorno à vida civil. "Se os chefes descobrem sua condição, acaba demitido. Há casos em que a pessoa não pode comprar na lojinha da vizinhança, ou seus filhos não podem brincar com os filhos do vizinho."

Para cicatrizar feridas, cada "desmobilizado" precisa passar por 18 horas de trabalho comunitário. Potenciais vítimas decidem o que ele pode fazer, como construir uma escola ou limpar um rio. "A Colômbia deve perceber que o preço da paz é dar uma chance a essas pessoas que causaram tanto trauma."

Eder tem sua própria cota de traumas. O avô foi morto antes de ele nascer. A violência fez a família se mudar para os EUA quando ele tinha sete anos.

Em 11 de setembro de 2001, viu o World Trade Center desabar. Analista do Deutsche Bank, trabalhava no prédio em frente às torres gêmeas. Chegou a acreditar que todos os colegas haviam morrido. Após o atentado, decidiu voltar à Colômbia e "fazer algo mais significativo".

Criada em 2006, a ACR usou um "head hunter" para encontrar Eder, formado em resolução de conflitos pela Universidade Columbia (Nova York).

Eder não quis comentar as suspeitas de que, com outros encarregados de negociar com as Farc, teria sido grampeado por militares. E defende que as eleições presidenciais, em maio, não afetarão o expediente na agência. (AVB)


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página