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Mais três pessoas morrem em novos confrontos de rua no país

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Ontem, no dia em que se completou um mês das primeiras vítimas fatais em protestos na Venezuela, um estudante, um policial e um homem de 42 anos anos morreram na cidade de Valência, no centro do país.

"Franco-atiradores dispararam contra sua própria gente, que estava armando barricadas na rua. Lamentavelmente, há um morto e vários feridos", disse Francisco Ameliach, governador do Estado de Carabobo.

Segundo o jornal local "El Carabobeño", o estudante é Jesús Acosta, de 23 anos. Ele recebeu um tiro no peito quando estava em frente à sua casa. Também foram mortos a tiros Guillermo Sánchez, alvejado quando pintava sua casa, e o capitão da Guarda Nacional Bolivariana Ernesto Bravo Bracho.

Milhares de estudantes opositores, acompanhado de trabalhadores da imprensa e do setor de transportes, marcharam em direção à Defensoria do Povo, em Caracas.

O governo cercou várias avenidas e conseguiu impedi-los de chegarem ao local. A Guarda utilizou bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha.

Os estudantes acusam a defensora-geral, Gabriela Ramírez, de não investigar casos de tortura relatados contra manifestantes.

Grupos que apoiam o governo também fizeram passeatas pelo país ontem.

Pela manhã, o presidente Nicolás Maduro disse que Caracas "está vivendo em paz" e que a única saída para resolver a situação política por que passa o país é a oposição parar com as barricadas e se sentar a uma mesa de negociação. "Não trarão a violência a Caracas", afirmou.

O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, disse que seu país pode invocar a Carta Democrática Interamericana da OEA ou impor sanções. "Mas a economia na Venezuela já está bastante frágil", disse em audiência na Comissão de Gastos da Câmara.


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