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Na Venezuela, Maduro fala em 'começar a cobrar' pela gasolina

Presidente ameaçou empresa aérea que parar de voar no país

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse ontem que não descarta um aumento no preço da gasolina. Ele afirmou que o Estado "paga" para que os cidadãos utilizem esse combustível.

"Em um certo momento, criaremos um sistema para adaptar o preço da gasolina e começar a cobrá-la. Não é aumentar o seu preço. É começar a cobrar por ela."

A gasolina na Venezuela é altamente subsidiada e custa dez centavos de bolívar (R$ 0,03), 1% do valor pago em média no Brasil.

Maduro também anunciou "medidas severas" contra companhias aéreas que deixarem de operar no país, após rumores de que a colombiana Avianca reduziria viagens devido a dívidas do governo.

"Companhia que deixar a Venezuela não voltará enquanto estivermos no governo. Não somos bonecos para brincar", disse Maduro, afirmando que há empresas pedindo para operar no país.

EUA

Ontem, a procuradora-geral, Luisa Ortega Díaz, acusou os Estados Unidos de querer financiar ações violentas nos protestos. A crítica foi feita após deputados americanos oferecerem fundos para ajudar ativistas.

Em cerimônia de homenagem ao líder Hugo Chávez, o chanceler venezuelano, Elías Jaua, acusou seu colega americano, John Kerry, de ser "o principal encorajador da violência" no país.

"Denunciamos o senhor Kerry como assassino do povo venezuelano. Não vamos descer o tom a nenhum império até que os senhores ordenem a seus lacaios na Venezuela que acabem com a violência contra o povo", disse o chanceler.

Segundo ele, Kerry é o principal encorajador da violência na Venezuela. "Cada vez que estamos a ponto de isolar e reduzir atos violentos, o senhor Kerry aparece. E imediatamente voltam a surgir as barricadas nos principais focos da violência", afirmou.

PT

No mesmo evento, o presidente do PT, Rui Falcão, deu apoio a Maduro e afirmou que ele sofre "tentativas de golpe" articuladas pelos EUA e pela elite venezuelana --que, segundo ele, "foi despida de privilégios históricos retirados" por Hugo Chávez.

Falcão ainda criticou os meios de comunicação brasileiros por questionarem o apoio do PT a Maduro, ao dizer que os veículos "querem que nossa solidariedade não seja manifestada."


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