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FMI diz que pode dar assistência à Venezuela

Instituição afirma, porém, que são necessárias ações políticas para reduzir desequilíbrios

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Defendendo ações políticas "urgentemente necessárias" para reduzir os desequilíbrios econômicos na Venezuela, o FMI (Fundo Monetário Internacional) diz estar disposto a auxiliar o país diante das "significativas dificuldades" na economia.

William Murray, porta-voz-adjunto do FMI, lembrou que faz tempo que a instituição não revisa a economia do país. Mas ele afirmou que a o Fundo continua disposto a apoiar as autoridades para assegurar o crescimento e a estabilidade econômica.

A Venezuela sofre com o desabastecimento de produtos, inclusive da cesta básica, e tem uma das inflações mais altas do mundo. No ano passado, a taxa fechou em 56,2%.

Em 2007, no governo do presidente Hugo Chávez, morto no ano passado, o FMI e o Banco Mundial tiveram de deixar o país.

OPOSITOR

A Corte Suprema de Justiça da Venezuela (TSJ) informou ontem que o tribunal de apelações de Caracas negou o pedido de libertação do líder opositor Leopoldo López, detido em uma prisão militar desde 18 de fevereiro.

O TSJ indicou em seu site que a corte da capital declarou inválido o recurso dos advogados de López, acusado pelos delitos de "determinador [autor intelectual] em incêndio intencional, instigação pública, danos e formação de quadrilha".

Os advogados de López tinham apelado da decisão de um tribunal de Caracas que formalizou a prisão do líder do partido Vontade Popular.

Os enfrentamentos entre governo e oposição já deixaram 37 mortos desde o início da onda de violência, em fevereiro.

A União Europeia (UE) instou ontem o país a parar imediatamente com a violência, a moderar o discurso, a respeitar os direitos humanos e a dialogar com a oposição.

Catherine Ashton, chefe da diplomacia europeia, lembrou que os enfrentamentos entre as forças ligadas ao governo e opositores entraram na sétima semana.

"A detenção de estudantes e políticos, a recente destituição e prisão de prefeitos eleitos e a cassação de um membro eleito do Parlamento são motivos de preocupação", afirmou, em referência à detenção dos prefeitos de San Diego, Enzo Scarano, e de San Cristóbal, Daniel Ceballos, e à cassação da deputada María Corina Machado --esta última, de forma sumária pelo presidente da Assembleia Nacional e sem direito a defesa.

MEDIAÇÃO

A Santa Sé afirmou que tem condições de ajudar a intervir diplomaticamente na crise venezuelana.

Anteontem, o presidente Nicolás Maduro aceitou a presença de uma "testemunha internacional" no diálogo com a oposição, como recomendou a comissão da União das Nações Sul-Americanas (Unasul).

O nome sugerido foi o do secretário de Estado do Vaticano, Pietro Parolin, que antes de assumir o cargo era representante da Igreja Católica na Venezuela.


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