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Maduro diz aceitar proposta de diálogo com oposicionistas

Chanceleres da Unasul se reuniram ontem em Caracas com presidente e líderes da maior coalizão antichavista

Oposição divulga uma lista de condições para dialogar com o governo; em carta, líder preso pede mobilização geral

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse ontem que aceitou proposta dos chanceleres da Unasul (União de Nações Sul-Americanas) para se reunir hoje com representantes da oposição.

"Tivemos uma conversa bastante extensa, e eles me propuseram que me reunisse com uma delegação da oposição. Aceitei, assim como há oito semanas venho convocando a um diálogo político, pela paz e pela democracia", disse Maduro após seu encontro com os chanceleres.

Os oposicionistas, que também se reuniram ontem com os ministros da Unasul, dizem, porém, que o encontro com Maduro ainda não foi decidido. "Antes é preciso discutir dentro da MUD [Mesa da Unidade, a coalizão opositora]", disse um porta-voz do grupo à agência AFP.

A oposição entregou aos chanceleres uma carta que inclui quatro pontos de uma agenda para que o diálogo com o governo chavista se dê em "igualdade de condições".

Os pontos listados são: lei de anistia para presos políticos, a criação de uma comissão da verdade independente que investigue a violência no país, compromisso com a renovação equilibrada dos poderes públicos e o desarme das milícias chavistas, conhecidas como "coletivos".

Os ministros de Relações Exteriores da Unasul, incluindo o brasileiro Luiz Fernando Figueiredo, voltaram ontem a Caracas para tentar mediar conversas entre governo e oposição, em meio aos conflitos que, desde fevereiro, já mataram ao menos 39 no país.

Não está claro se eventual encontro com Maduro incluirá María Corina Machado, deputada cassada em decisão sumária e apenas com o voto governista no Parlamento.

CARTA DE LÓPEZ

Preso sob acusação de incitar a violência, o líder oposicionista Leopoldo López convocou, a partir da prisão militar de Ramo Verde, uma mobilização geral contra o governo, em carta publicada pelo jornal espanhol "El País".

"Sair desta crise que afundou a Venezuela na penumbra depende de todos; de que cada um, onde nos cabe, demonstre que está disposto a lutar", afirmou. Ex-prefeito de Chacao, ele convocou seus seguidores a "demonstrar quantos somos os que desejamos uma mudança".


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