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Análise

Sem intervenção direta, Rússia consegue escapar de punição grave

DO "FINANCIAL TIMES"

Líderes ocidentais foram rápidos em expressar indignação ao que enxergam como novos esforços motivados pela Rússia para criar instabilidade no leste da Ucrânia. Mais difícil porém, tem sido concordarem em uma resposta combinada a essa ameaça.

O problema dos governos ocidentais é que a Rússia aparentemente encontrou uma "zona cinza" na política de sanções construída pelos EUA e pela União Europeia --conseguindo assim turvar as águas no leste da Ucrânia sem provocar penalidades econômicas mais amplas.

Enquanto os EUA preparam novas sanções para indivíduos e entidades russas, alguns governos da UE estão relutantes em adotar novas punições.

Apesar de a Rússia ter concentrado 40 mil homens na fronteira com a Ucrânia --e os governos ocidentais terem advertido Moscou contra uma intervenção militar--, a instabilidade, primeiro na Crimeia e agora no leste, veio de uma fonte menos clara --grupos organizados e bem treinados de militantes pró-Rússia.

O governo americano acusou Moscou de orquestrar esses grupos e tentou apresentar evidências que os ligassem a forças especiais russas.

Já as principais economias europeias se preocupam com seus laços comerciais com a Rússia, enquanto países mediterrâneos reclamam que a Ucrânia tirou a atenção de problemas na África e no Oriente Médio, que também são suas preocupações imediatas.

As sanções mais profundas em setores como energia, que UE e EUA planejam, só irão acontecer se houver uma intervenção direta da Rússia no leste ucraniano.

Por enquanto, as medidas mais duras que devem ser tomadas a curto prazo são mais sanções semelhantes às já implementadas.


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