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Iêmen

Brasil e outros países não obtêm provas de cidadãos ligados ao terror

DE BRASÍLIA - Não é só o Brasil que está com dificuldades de validar a afirmação do presidente do Iêmen de que cidadãos seus se juntaram à rede terrorista Al Qaeda.

Segundo a Folha apurou, embaixadores de outros países citados pelo líder iemenita Rabbu Mansur al-Hadi como a origem de terroristas mortos numa ação do Exército iemenita estão em consulta mútua e até agora não obtiveram nenhuma prova da afirmação.

Segundo o presidente, há brasileiros, franceses, holandeses, alemães e árabes entre os "estrangeiros da Al Qaeda" mortos em combate. Se a afirmação for comprovada, será a estreia de um "jihadista brasileiro" no cenário global.

Como não tem embaixada no Iêmen, o Brasil vem buscando informações por meio de sua representação na vizinha Arábia Saudita.

O fato de o governo do Iêmen dizer que não irá mais falar sobre o caso aumenta a suspeita, nos meios diplomáticos, de que a fala do presidente foi simplesmente retórica e inconsequente.

A outra hipótese, além da eventual existência de um terrorista brasileiro, é a de que o combatente morto estivesse com um passaporte falsificado do país. Os modelos verdes, antigos, eram dos preferidos de criminosos em todo mundo por serem fáceis de adulterar e pelo fato de o Brasil ser um país de tradição pacífica.


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