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Controle demorou 17 minutos até notar sumiço de avião, diz relatório

Documento divulgado pela Malásia diz ainda que governo levou 4 horas para iniciar buscas

Texto preliminar não faz menção sobre as possíveis causas do desaparecimento do voo MH 370, em março

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Os controladores de voo do Vietnã demoraram 17 minutos para perceber que o Boeing-777 do voo MH 370, da Malaysia Airlines, havia desaparecido dos radares na madrugada de 8 de março.

É o que diz o relatório preliminar divulgado ontem pelo governo malasiano sobre o sumiço da aeronave, com 239 pessoas a bordo.

O documento de cinco páginas, que já fora enviado há um mês à Organização Internacional da Aviação Civil, ligada à ONU (Icao, na sigla em inglês), também afirma que as autoridades malasianas, após saberem do desaparecimento, demoraram quatro horas para iniciar oficialmente uma operação de buscas.

O texto não faz comentários sobre as razões da demora nesse procedimento. O relatório pede ainda que a Icao discuta a implantação de um sistema que permita o monitoramento mundial, em tempo real, de voos comerciais.

Uma carta do governo que acompanha os documentos diz que o premiê malasiano, Najib Razak, "decidiu, como princípio geral, que as informações [sobre o voo] devem se tornar públicas, desde que o tipo de dado não crie obstáculos à investigação nem às operações de resgate".

Nesta semana, Razak nomeou um ex-chefe da aviação civil para conduzir uma investigação que incluirá membros de agências de aviação estrangeiras. O relatório não inclui informação sobre uma investigação separada da polícia malasiana, que analisa se poderia se tratar de um ato criminoso ou ação terrorista.

Em Pequim, a Malaysia Airlines informou ontem os parentes das vítimas --a maioria dos passageiros era da China-- que vai fechar o centro de assistência instalado em um hotel. Na prática, eles foram convidados a voltar para suas casas. Em troca, a empresa disse que começará a pagar adiantado as indenizações às famílias, cujo valor ainda não foi definido.


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